segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O Amor ao próximo. Lei universal. Será?

O fato da Arábia Saudita ter emitido um Fatwa (equivalente a encíclica católica ou mesmo a uma medida-provisória) contra o dia dos namorados, não me surpreendeu. A xenofobia anda de mãos dadas com o fundamentalismo religioso. Não sou a favor do capitalismo selvagem, que explora datas como dia das mães, dia dos pais, dia dos namorados. Mas também acredito que as coisas boas devem ser marcadas, comemoradas. Não é de estranhar que o amor à mulher seja colocado em segundo plano. Na verdade o Corão fala de amor 80 vezes, 90% das quais, amor a Alá. O amor entre casais, nunca foi o forte do Islã. A mulher sempre foi relegada a segundo plano, na prática é assim, mesmo que desmintam. E eles são ou estão atrasados 500 anos em relação a cultura ocidental. A mulher na verdade, só conseguiu sua liberdade social, no renascimento e sua liberdade política no século passado, com os movimentos sufragistas no EUA. Como sempre faço, ao ler as notícias hoje manhã, não fiquei surpreso com a notícia. Só um pouco revoltado com a hipocrisia. Os Emirados Árabes também são islâmicos, no entanto, estão investindo em diversões ocidentais. Alguns amigos meus árabes fundamentalistas, já citaram fatos de que ver estrangeiros em terras sagradas do Islã, sem seguir os costumes é uma ofensa. Para eles, o ditado “quando em Roma, faça como os romanos”, é uma regra. Sabendo que é impossível impor todos os costumes da doutrina do Wahhabi, aos estrangeiros que freqüentam a terra Santa, os islâmicos tornaram-se flexíveis. Alguns confessaram que o ideal seria proibir os infiéis de pisar em terras do Islã. Isso é impossível para os negócios, coisa que os árabes sempre foram mestres, séculos antes da criação da doutrina islâmica por Maomé. Mas o amor é divino em qualquer religião. É a primeira manifestação de Deus. O mais puro e o mais forte dos sentimentos. Aquele que pode salvar o mundo do caos. Aquele que representa a Deus contra o mal.

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