Tadzia Maia, filha de Eduardo, está fazendo uma turnê pela Europa. Passou por Portugal, França e chegou a Veneza. Não há como não imaginar-se dentro do filme "Morte em Veneza" do Visconti. Adaptação do romance de Thomas Mann, o filme retrata um amor homossexual do compositor Gustave Aschenbach(destaque para o brilhante Dirk Bogarde), que viaja a Veneza buscando descanso e termina apixonando-se por Tadzio um jovem que gera uma relação mista de atração e opressão. O que a maioria dos comentaristas não explica, é que o Carnaval de Veneza, mundialmente famoso, adota uma maquiagem pesada à base de pankake, muito usada pelo cinema lá pelos idos de 1910, no cinema mudo, tem sua origem nas tragédias gregas e era feita à base de banha e cal. E em Veneza, era usado para esconder as pústulas da peste negra que assolou a Europa nesse período (1911).
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
Mea culpa
Nos encontramos amanhã às 16 horas.
Com esta frase, terminamos um diágolo pelo Skype, para recomeçar neste sábado com uma hora de atraso. Foi muito bom rever Delvi e Iara Berger. Já se passaram 22 anos. Na época, 1986, Delvi Berger, dono da EBAM- empresa brasileira de assistência médica, foi candidato a deputado federal pelo PFL. De um ilustre desconhecido, irmão da senadora Eunice Michiles pela Amazônia, este homem nos ensinou, como se faz uma campanha política vitoriosa. Muitos, conhecedores da história diriam; é fácil, com muito dinheiro. Com 30 anos de experiência, já vi políticos gastarem muito mais e não elegerem-se. O que importa é que gastou do seu próprio bolso e não em conchavos, que depois teria de pagar de alguma forma, se eleito fosse. Temos de acabar com essa hipocrisia de achar que o político é eleito pelos belos olhos, pelo carisma pessoa ou porque é “lindinho”. Existem três maneiras de um político se eleger. Um passado com trabalho de base bem feita junto ao seu reduto, um investimento racional dentro do período eleitoral e uma “boca de urna” milionária, mobilizando cabos eleitoral e suas hostes, em todos o pontos possíveis de votação para angariar votos dos indecisos. Em 1986, Delvi reúne homens inteligentes para fazer uma campanha que atingiu 48 municípios dos então 64 que compunham o Estado do Rio de Janeiro. Monta um logística de deslocamento onde consegue promover comícios, conversar com lideranças e participar ativamente da campanha de seus aliados candidatos a deputado estadual. Cria um campanha televisiva que virou um case de marketing político, com uma simples frase padrão apenas trocando os elementos, a essência. Exemplos: Eu sou Botafogo, diz um personagem. Eu sou Vasco, diz outro. Ele vira-se para a câmera e diz; eu sou Delvi. 15 segundos em horário nobre que fixaram a imagem deste homem bonito, carismático, e bem articulado. Com o seu dinheiro. Não teve de colocar dinheiro na cueca, na bolsa, na meia... Pois bem. Queriam mais. Ele um homem de princípios, com intenção de mudar a cara deste pais através da constituinte de 88, principalmente na a área da saúde previdenciária, foi pressionado a aderir a lobbys pré formados, a doar quantias exorbitantes. Disse que não. Pra quê, se já estava eleito segundo pesquisas oficiais como o terceiro candidato mais votado para federal. Conseguiram engrendar um plano e o processaram por abuso do poder econômico. Ele perdeu as eleições e o seu amor pela política que nascia e morria ali. Desiludido, decide ir morar nos Estados Unidos com sua Iara e filhos. Lembro-me da despedida. Era uma liderança que deixava o Brasil. Talvez alguém questione; deveria ter continuado a luta. Uma pessoa apaixonada por um ideal, sabe ver o futuro e se perguntar. Se fizeram isto comigo agora o que de pior farão no futuro. Tivemos alguns exemplos no Brasil. Getúlio Vargas, Jânio Quadros, que, cada um à sua maneira, sentiram o peso da traição.
Com esta frase, terminamos um diágolo pelo Skype, para recomeçar neste sábado com uma hora de atraso. Foi muito bom rever Delvi e Iara Berger. Já se passaram 22 anos. Na época, 1986, Delvi Berger, dono da EBAM- empresa brasileira de assistência médica, foi candidato a deputado federal pelo PFL. De um ilustre desconhecido, irmão da senadora Eunice Michiles pela Amazônia, este homem nos ensinou, como se faz uma campanha política vitoriosa. Muitos, conhecedores da história diriam; é fácil, com muito dinheiro. Com 30 anos de experiência, já vi políticos gastarem muito mais e não elegerem-se. O que importa é que gastou do seu próprio bolso e não em conchavos, que depois teria de pagar de alguma forma, se eleito fosse. Temos de acabar com essa hipocrisia de achar que o político é eleito pelos belos olhos, pelo carisma pessoa ou porque é “lindinho”. Existem três maneiras de um político se eleger. Um passado com trabalho de base bem feita junto ao seu reduto, um investimento racional dentro do período eleitoral e uma “boca de urna” milionária, mobilizando cabos eleitoral e suas hostes, em todos o pontos possíveis de votação para angariar votos dos indecisos. Em 1986, Delvi reúne homens inteligentes para fazer uma campanha que atingiu 48 municípios dos então 64 que compunham o Estado do Rio de Janeiro. Monta um logística de deslocamento onde consegue promover comícios, conversar com lideranças e participar ativamente da campanha de seus aliados candidatos a deputado estadual. Cria um campanha televisiva que virou um case de marketing político, com uma simples frase padrão apenas trocando os elementos, a essência. Exemplos: Eu sou Botafogo, diz um personagem. Eu sou Vasco, diz outro. Ele vira-se para a câmera e diz; eu sou Delvi. 15 segundos em horário nobre que fixaram a imagem deste homem bonito, carismático, e bem articulado. Com o seu dinheiro. Não teve de colocar dinheiro na cueca, na bolsa, na meia... Pois bem. Queriam mais. Ele um homem de princípios, com intenção de mudar a cara deste pais através da constituinte de 88, principalmente na a área da saúde previdenciária, foi pressionado a aderir a lobbys pré formados, a doar quantias exorbitantes. Disse que não. Pra quê, se já estava eleito segundo pesquisas oficiais como o terceiro candidato mais votado para federal. Conseguiram engrendar um plano e o processaram por abuso do poder econômico. Ele perdeu as eleições e o seu amor pela política que nascia e morria ali. Desiludido, decide ir morar nos Estados Unidos com sua Iara e filhos. Lembro-me da despedida. Era uma liderança que deixava o Brasil. Talvez alguém questione; deveria ter continuado a luta. Uma pessoa apaixonada por um ideal, sabe ver o futuro e se perguntar. Se fizeram isto comigo agora o que de pior farão no futuro. Tivemos alguns exemplos no Brasil. Getúlio Vargas, Jânio Quadros, que, cada um à sua maneira, sentiram o peso da traição.
Ah! Tolos aqueles que criticam homens com ideal. Não sabem reconhecer atitudes impopulares, nada populistas, mas tiraram que o Brasil do fundo poço. No final do governo Sarney, quando uma inflação beirava 40% ao mês, você ia ao supermercado, sem saber se o dinheiro que tinha no bolso era bastante para comprar o que precisava. É eleito um homem que através de um medida radical pára a sangria desatada. Collor de Melo acabou com a SEI – secretaria especial de informática, criada em 1970 e responsável pela política nacional de informática, chama os carros nacionais de carroças e incentiva a indústria automobilística a melhorar seu parque industrial com novas matrizes. E é afastado do governo por impeachment, por uma reforma na sua Casa da Dinda, por um Fiat Elba, doado à primeira dama e por movimentação financeira de fundos de campanha efetuadas por um asssessor. Parecia uma praga. Quase todos os que faziam parte do Congresso que o afastou nos anos subseqüentes, foram envolvidos em escândalos e afastados do poder por corrupção. Agora tudo se nega. Nada se faz. Escândalos atrás de escândalos. Porque não cai o governo. Porque as bases são fortes. O dinheiro que rola é o bastante para calar a maioria dos detentores do poder. E o patriarcalismo do governo com bolsas mil, dirigidas à maioria da população deste Brasil, criam uma “blindagem” impenetrável. Onde estão os cara pintadas. Onde estão as bandeiras tremulantes. São tantas notícias de corrupção que já virou banalidade. Isso é muito mau, porque a cada 2 anos somos obrigados a ir às urnas escolher novos representantes do povo. E nada muda.
Trio-elétrico fabricado pela Ria Som |
Foi muito bom encontrar Delvi depois de 22 anos. Ver uma família feliz com cara de Brasil. O tempo passou e depois nos demos conta que tinha se passado 8 horas de prosa. Mea culpa se falei demais. Mas só o faço com amigos verdadeiros, cultos que tem conteúdo. No mais, calo-me e escuto. Afinal vale a máxima bíblica “Não dê pérolas a porcos” Perdemos um político sério. Delvi Berger. Aprendi muito com ele. Mas não é a primeira vez, nem será a última. Mesmo com todos os desmandos o Brasil é grande demais para ser atingido. Vamos decolar na história dos países bem sucedidos socialmente. Vai demorar. Talvez com homens como Delvi, Collor e outros, o processo teria sido mais rápido. Mas ainda hoje a história está muito viva e distorcida, pois os personagens que a personificaram ainda está vivos. Com o tempo vai haver uma decantação dos fatos e vamos olhar para trás e não vamos acreditar que vivenciamos tudo isso. Fizemos a nossa parte, procurando melhorar a nossa qualidade de vida. Porque o dinheiro é bom, quando está a serviço do evolução social de um povo.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Chega de impunidade no Futebol. Revisão já!
Campanha contra revisão de faltas no futebol, pela TV. Chega de trambicagem! Primeiro a França, classifica-se com um toque de mão claríssimo.! Vergonha! Agora África do Sul, perde um gol certo quando seu atacante é empurrado. Seguindo o jogo que assisto neste momento vejo o México fazer um gol. É injustiça pura e mau exemplo para os jogadores como Maradona que depois ainda vangloria-se de ter feito um gol com a mão. Sou um especialista em sistemas de vídeo. E digo! Não mais nenhum motivo para que a FIFA não aplique a revisão pela TV. Antigamente havia o argumento que esfriava o jogo ao parar e revisar. Agora não há essa desculpa. Revisa na hora digiltamente e por diversos ângulos. Ou será que existem interesses escusos por detrás das trincheiras da FIFA?? Há "séculos" que o futebol americano usa desse expediente. Podem acusar os americanos de tudo, mas a justiça doméstica funciona até no futebol. Engraçado é que há conivência da imprensa: Não vejo nenhum comentarista reinvidicar a revisão de falta, mesmo sabendo que isso pode definir o futuro de uma seleção que treina quatro anos para participar de uma Copa do Mundo e por um simples "trambique" de um jogador mais esperto, ou mesmo que não tenha a intenção de comenter a falta, está passando um mau exemplo para a gerações futuras e para a beleza do jogo de futebol. Ao relembrar o filme RollerBall, eu tenho um sonho! Que um dia, as diferenças entre nações, sejam resolvidas dentro de um Stadium. UTOPIA? Não! Realidade!!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Matéria do jornal O Dia, sobre Orlando Orfei.
É impressionante o carinho da mídia com Orlando Orfei, no Brasil. A imprensa tem o dever de levar ao leitor retratos da vida. Neste caso, o ocaso de um dos maiores artístas do mundo. Com 89 anos, Orlando Orfei, vive de suas memórias. É riquíssimo em seu mundo de aventuras. Tem um milhão de fãs. Um milhão de amigos. Anônimos, eles logo se lembram do grande domador. É amor à primeira vista, do ponto de vista do passado. Esta semana fomos brindados com duas matérias do Jornal O Dia. Uma no Jornal O Dia OnLine.
http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/4/memorias_indomaveis_de_orlando_orfei_o_rei_do_circo_77038.html
E a outra, no jornal impresso.
Na reportagem de Janaína Carvalho e fotógrafia de Denise Souza. Duas folhas, contam um pouco da história do nosso mestre. O amor entre ele e sua esposa Herta Herling. O amor dele pelos filhos, netos e amigos.
Um grande abraço aos amigos jornalistas de "O Dia". Perelo, Galvão e à editora desta matéria.
Obs: Dá para ler as matérias. É só clicar em cima da foto e usar a lupa para ampliar.
diHITT - Notícias
http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/4/memorias_indomaveis_de_orlando_orfei_o_rei_do_circo_77038.html
E a outra, no jornal impresso.
Na reportagem de Janaína Carvalho e fotógrafia de Denise Souza. Duas folhas, contam um pouco da história do nosso mestre. O amor entre ele e sua esposa Herta Herling. O amor dele pelos filhos, netos e amigos.
Um grande abraço aos amigos jornalistas de "O Dia". Perelo, Galvão e à editora desta matéria.
Obs: Dá para ler as matérias. É só clicar em cima da foto e usar a lupa para ampliar.
diHITT - Notícias
sexta-feira, 16 de abril de 2010
E agora! A pergunta que não quer calar. Se um Vulcão na Islândia pára a Europa, o que não fariam os 600 vulcões do mundo?
Lembram que em matéria passada, publiquei entrevista de um cientista brasileiro afirmando que o homem não tinha a capacidade de alterar o clima do mundo. Vamos reler a abertura da matéria “ Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos”.
Na mesma matéria, fiz uma observação sobre o vulcão Krakatoa que em 1883, tinha emitido gazes na atmosfera que deram a volta ao mundo e foram vistos por meus bisavós nos Açores, no meio do Atlântico, pois bem, parecia que estava profetizando o ocorrido esta semana. Na Islândia uma cratera em erupção desde quarta-feira (14) sob a geleira de Eyjafjallajoekull, está cobrindo a Europa de cinzas vulcânicas. A nuvem de cinzas tem de 6 km a 11 km, e contém pequenas partículas de enxofre, sílica e de basalto pulverizadas, Em Londres, os aeroportos de Heathrow, Stansted e Gatwick suspenderam muitos vôos programados. Mais de 4000 vôos em toda o Norte da Europa foram cancelados. As cinzas altamente abrasivas e corrosivas podem danificar motores e fuselagem dos aviões.
Um só vulcão, paralisou a Europa e não foi o Etna, ou Vesúvio na Itália, logo ali. Foi a 6 mil quilômetros ao norte. O fato teria sido apenas mais uma notícia como da explosão do Chaiten, no Chile em janeiro, ou do vulcão da Polinésia, nas ilhotas de Tonga.
A Islândia está localizada em uma região vulcânica ativa na Dorsal Média Atlântica, que começa no Ártico e bifurca-se em baixo dos Açores seguindo para o Mediterrâneo e para o Caribe. Muito bem: A divisão das placas tectônicas no Caribe é que provocaram o terremoto do Haiti. E a divisão de placas no mediterrâneo é que faz a África entrar por debaixo da Europa criando os Alpes. Onde existe divisão de placas existem vulcões. Existem mais de 600 vulcões ativos no planeta. Um caso típico são os Andes. A dorsal Américas começa com a cordilheira andina, onde já estive numa viagem costa a costa, em 1982, sai da Patagônia e vai até a América Central. Depois segue com o nome de Montanhas Rochosas até ao Canadá. Somente nestas cordilheiras, mais de dez vulcões correm risco de erupção. O Chaitén, que entrou em erupção em janeiro, Cotopaxi, o vulcão ativo mais alto do mundo. Osorno é um dos vulcões mais ativos dos Andes do sul do Chile, com 11 erupções históricas registradas entre 1575 e 1869. O Vulcão Ollagüe é um estratovulcão ativo situado na fronteira da Bolívia e Chile. O Nevado del Ruiz é um vulcão nevado, situado na Colombia. O Santa Helena, nos Estados Unidos. O Tupungato que fica localizado na fronteira entre o Chile. Todos já entraram em erupção nas últimas décadas e podem voltar à atividade. O vulcão Yellowstone é considerado um supervulcão, que poderia acabar com a civilização humana tal com a conheçemos hoje, se, com seus 40 kms de caldeira, entrasse em erupção.
Concluindo com esta análise, quem somos nós, ínfimos perto desses monstros de fogo e cinzas. Repito, o ser humano tem de rever suas atitudes; encontrar maneiras de viver com qualidade de vida, principalmente não degradando a natureza, com desmatamentos, lixo, poluição de reservas hídricas. Mas que o homem é o único responsável pelo aquecimento global é balela de aproveitadores que assim, conseguem se locupletar, como profetas do apocalipse.
diHITT - Notícias
sábado, 3 de abril de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Genial. Idéia de Rita Lee.
A cantora e ativista Rita Lee teve uma daquelas
idéias brilhantes, dignas do seu gênio criativo.
Reclamando da inutilidade de programas como o Big
Brother, ela sugeriu que se criasse a "Casa dos Políticos".
Vejamos:
Quando Eric Arthur Blair - Motihari-Londres-Inglaterra (1903-1950), jornalista, ensaísta e e romancista, que, sob o pseudônimo de George Orwell, escreveu 1984, não poderia imaginar que a ficção se tornaria realidade. Muitas vezes temos a crença de que a maioria dos escritores de ficção, como Leonardo da Vinci, Julio Verne, George Orwel, previram esses acontecimentos. Na minha opinião, eles tinham uma vocação para imaginar o futuro, ante o desenvolvimento de tecnologias ou mesmo de regimes políticos. No caso de 1984, a trama se passa na Pista No. 1, o nome da Inglaterra sob o regime totalitário do Grande Irmão (no original, Big Brother) e sua ideologia IngSoc (socialismo inglês), e conta a história de Winston Smith, funcionário do Ministério da Verdade, um órgão que cuida da informação pública do governo. Diariamente, os cidadãos devem parar o trabalho por dois minutos e se dedicar a atacar histericamente o traidor foragido Emmanuel Goldstein e, em seguida, adorar a figura do Grande Irmão. Uma das características do enredo é que o Big-brother representado pelo "olho que tudo vê", controla sociedade através de recursos audio-visuais (câmeras com som).
Passamos para o presente. Hoje não damos um espirro sem que estejamos sendo filmados. Não foi surpresa quando uma empresa holandesa chamada ENDEMOL lançou um modelo de programa que é sucesso no mundo chamado Big-Brother. Hoje surpreendo-me com uma idéia brilhante da cantora Rita Lee:
SIC... - Colocar todos os pré-candidatos à presidência
da República trancados em uma casa, debatendo e discutindo seus respectivos
programas de governo.
Sem marqueteiros, sem assessores, sem máscaras e
sem discursos ensaiados.
Toda semana o público vota e elimina um.
No final do programa, o vencedor ganharia o cargo
público máximo do país.
Além de acabar com o enfadonho e repetitivo
horário político, a população conheceria o verdadeiro caráter dos candidatos.
Assim, quem financiaria essa casa seria o repasse de parte do valor
dos telefonemas que a casa receberia e ninguém mais precisará corromper
empreiteiras ou empresas de lixo sob a alegação de cobrir o 'fundo de campanha'.
A idéia não é incrivelmente boa?
Se você também gostou, mande essa mensagem para
os amigos e faça coro pela campanha:
Casa dos Políticos, já !!!
Rita Lee.
***********************************************************************************
Não é brilhante! Tão espetacular e óbvio como construir presídios com infra-estrutura para que os presos trabalhem em regime forçado, dentro de normas rígidas e humanas. Produzam e gerem renda para pagar os seus gastos e ainda ajudar a sustentar a família. O argumento de que viraria uma industria do crime é balela. Essa indústria já existe hoje nas ruas. E é ela que leva o cidadão, muitas vezes recrutado pelo crime, à prisão.
Garanto que seria um sucesso!
David Avelar
idéias brilhantes, dignas do seu gênio criativo.
Reclamando da inutilidade de programas como o Big
Brother, ela sugeriu que se criasse a "Casa dos Políticos".
Vejamos:
Quando Eric Arthur Blair - Motihari-Londres-Inglaterra (1903-1950), jornalista, ensaísta e e romancista, que, sob o pseudônimo de George Orwell, escreveu 1984, não poderia imaginar que a ficção se tornaria realidade. Muitas vezes temos a crença de que a maioria dos escritores de ficção, como Leonardo da Vinci, Julio Verne, George Orwel, previram esses acontecimentos. Na minha opinião, eles tinham uma vocação para imaginar o futuro, ante o desenvolvimento de tecnologias ou mesmo de regimes políticos. No caso de 1984, a trama se passa na Pista No. 1, o nome da Inglaterra sob o regime totalitário do Grande Irmão (no original, Big Brother) e sua ideologia IngSoc (socialismo inglês), e conta a história de Winston Smith, funcionário do Ministério da Verdade, um órgão que cuida da informação pública do governo. Diariamente, os cidadãos devem parar o trabalho por dois minutos e se dedicar a atacar histericamente o traidor foragido Emmanuel Goldstein e, em seguida, adorar a figura do Grande Irmão. Uma das características do enredo é que o Big-brother representado pelo "olho que tudo vê", controla sociedade através de recursos audio-visuais (câmeras com som).
Passamos para o presente. Hoje não damos um espirro sem que estejamos sendo filmados. Não foi surpresa quando uma empresa holandesa chamada ENDEMOL lançou um modelo de programa que é sucesso no mundo chamado Big-Brother. Hoje surpreendo-me com uma idéia brilhante da cantora Rita Lee:
SIC... - Colocar todos os pré-candidatos à presidência
da República trancados em uma casa, debatendo e discutindo seus respectivos
programas de governo.
Sem marqueteiros, sem assessores, sem máscaras e
sem discursos ensaiados.
Toda semana o público vota e elimina um.
No final do programa, o vencedor ganharia o cargo
público máximo do país.
Além de acabar com o enfadonho e repetitivo
horário político, a população conheceria o verdadeiro caráter dos candidatos.
Assim, quem financiaria essa casa seria o repasse de parte do valor
dos telefonemas que a casa receberia e ninguém mais precisará corromper
empreiteiras ou empresas de lixo sob a alegação de cobrir o 'fundo de campanha'.
A idéia não é incrivelmente boa?
Se você também gostou, mande essa mensagem para
os amigos e faça coro pela campanha:
Casa dos Políticos, já !!!
Rita Lee.
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Não é brilhante! Tão espetacular e óbvio como construir presídios com infra-estrutura para que os presos trabalhem em regime forçado, dentro de normas rígidas e humanas. Produzam e gerem renda para pagar os seus gastos e ainda ajudar a sustentar a família. O argumento de que viraria uma industria do crime é balela. Essa indústria já existe hoje nas ruas. E é ela que leva o cidadão, muitas vezes recrutado pelo crime, à prisão.
Garanto que seria um sucesso!
David Avelar
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
O Amor ao próximo. Lei universal. Será?
O fato da Arábia Saudita ter emitido um Fatwa (equivalente a encíclica católica ou mesmo a uma medida-provisória) contra o dia dos namorados, não me surpreendeu. A xenofobia anda de mãos dadas com o fundamentalismo religioso. Não sou a favor do capitalismo selvagem, que explora datas como dia das mães, dia dos pais, dia dos namorados. Mas também acredito que as coisas boas devem ser marcadas, comemoradas. Não é de estranhar que o amor à mulher seja colocado em segundo plano. Na verdade o Corão fala de amor 80 vezes, 90% das quais, amor a Alá. O amor entre casais, nunca foi o forte do Islã. A mulher sempre foi relegada a segundo plano, na prática é assim, mesmo que desmintam. E eles são ou estão atrasados 500 anos em relação a cultura ocidental. A mulher na verdade, só conseguiu sua liberdade social, no renascimento e sua liberdade política no século passado, com os movimentos sufragistas no EUA. Como sempre faço, ao ler as notícias hoje manhã, não fiquei surpreso com a notícia. Só um pouco revoltado com a hipocrisia. Os Emirados Árabes também são islâmicos, no entanto, estão investindo em diversões ocidentais. Alguns amigos meus árabes fundamentalistas, já citaram fatos de que ver estrangeiros em terras sagradas do Islã, sem seguir os costumes é uma ofensa. Para eles, o ditado “quando em Roma, faça como os romanos”, é uma regra. Sabendo que é impossível impor todos os costumes da doutrina do Wahhabi, aos estrangeiros que freqüentam a terra Santa, os islâmicos tornaram-se flexíveis. Alguns confessaram que o ideal seria proibir os infiéis de pisar em terras do Islã. Isso é impossível para os negócios, coisa que os árabes sempre foram mestres, séculos antes da criação da doutrina islâmica por Maomé. Mas o amor é divino em qualquer religião. É a primeira manifestação de Deus. O mais puro e o mais forte dos sentimentos. Aquele que pode salvar o mundo do caos. Aquele que representa a Deus contra o mal.
diHITT - Notícias
sábado, 9 de janeiro de 2010
Animais no Circo. Continua a "caça às bruxas".
Vocês tem idéia do que estão fazendo?
Vocês tem uma déia de quantas crianças nunca terão oportunidade de ver um animal a não ser num circo ou em zoológicos fétidos que com a pretensão de exibir esse mesmos animais, cobram entrada como qualquer circo. Coloquem a mão na consciência e pensem o quanto estão sendo desumanos ao classificar os circos como vilões.
Não sou circense. Trabalhei no Circo Orlando Orfei durante 10 anos, de 70 a 80, e nunca vi os animais serem maltratados. Às vezes ficávamos sem o pagamento semanal, mas os animais recebiam a melhor alimentação. Afinal, além de serem nosso colegas de trabalho, dependiam de nós e quem iria maltratar um investimento de milhões de dólares. Testemunhei a luta para salvar cavalos que tinha seus intestinos obstruídos por enterolitíase. Deslocávamos o diretor do zoológico de São Paulo, e levávamos o animal para tirar radiografias do intestino, no único aparelho no país. Horas a fio andando com o animal na pista, fazendo-o ingerir óleo mineral, rezando para ela não morrer, por que era nosso amigo e porque um número de 10 animais, ficaria desfalcado. Mesmo assim, em contrapartida ninguém fala dos rodeios e vaquejadas que, com o pretexto de levar as tradições sertanejas ao povo, é o verdadeiro Circo Romano. Onde os testículos dos animais são apertados até à dor total, todas as noites, para que eles pulem. A maioria destes animais nunca mais vai procriar. Repito, não sou circense de nascimento. Sou um técnico que supervisionou som, luz, eletricidade, geração de energia e águas dançantes durante uma década. Dentro do circo aprendi a respeitar a diversidade humana, pela sua itinerância. Não se pode acusar uma classe inteira, de maltratar os animais. Isto é uma versão do macarthismo tropical. Isto é Nazismo na sua pior forma. Parabéns. Conseguiram. O Circo Orfei e muitos outros circos suspenderam seus espetáculos. Centenas de famílias ficaram sem emprego. Dezenas de animais, que viviam em circos foram seqüestrados e morreram em instalações do IBAMA e de ONGS inescrupulosas. Mas não são todas senão eu estaria sendo radical. Se eu pudesse nem comeria carne, pois tenho consciência de que, aqueles animais que chegam à minha mesa, na maioria das vezes sofreram ao ser mortos. Os animais para abate, que são vendidos para os países praticantes do Islamismo ou budismo, suas mortes são supervisionadas por imãs ou monges, que perdem perdão. Hipocrisia? Claro que não. Realidade! Nosso mundo de 6,6 bilhões de pessoas, não pode dispensar as proteínas da carne, afinal somos carnívoros. A maioria dos animais que trabalham em circos nem são da fauna brasileira, portanto não ferem leis de proteção à Fauna em extinção. A maioria dos animais que trabalham em circo, nasceram em cativeiro para esse fim. Então vamos acabar com todas as criações de animais para pesquisa, para alimentação, para confeccionar vestuário, etc. Caramba! É tão claro. Tão racional. E tão injusto. Amo o Circo e seus integrantes pela forma simples de viverem e levarem alegria onde a mídia normal nem se atreve a chegar por motivos econômicos. O Circense é um lutador. Faz parte de uma casta de idealistas que come circo, respira circo e vive circo. Tirar os animais do circo, é a mesma coisa que entrar numa casa e tirar seus animais de estimação. Tentem fazê-lo. Circos, rodeios, vaquejadas, burros levando carga, cavalos puxando charretes, zoológicos, ONGS para “proteção” e exibição de animais, tudo é válido, se houver amor pelos animais. Essa História de que os animais tem a viver no seu ambiente natural, teria que ser reavaliada desde que o primeiro animal selvagem optou por ficar perto do Homem. Sim. Porque, uma vez soltos a maioria opta em voltar. O xiitas até chamariam de “síndrome de estocolmo” Só faltava mais essa. Com se dizia na minha terra “vão cavar uma vinha”.
diHITT - Notícias
Vocês tem uma déia de quantas crianças nunca terão oportunidade de ver um animal a não ser num circo ou em zoológicos fétidos que com a pretensão de exibir esse mesmos animais, cobram entrada como qualquer circo. Coloquem a mão na consciência e pensem o quanto estão sendo desumanos ao classificar os circos como vilões.
Não sou circense. Trabalhei no Circo Orlando Orfei durante 10 anos, de 70 a 80, e nunca vi os animais serem maltratados. Às vezes ficávamos sem o pagamento semanal, mas os animais recebiam a melhor alimentação. Afinal, além de serem nosso colegas de trabalho, dependiam de nós e quem iria maltratar um investimento de milhões de dólares. Testemunhei a luta para salvar cavalos que tinha seus intestinos obstruídos por enterolitíase. Deslocávamos o diretor do zoológico de São Paulo, e levávamos o animal para tirar radiografias do intestino, no único aparelho no país. Horas a fio andando com o animal na pista, fazendo-o ingerir óleo mineral, rezando para ela não morrer, por que era nosso amigo e porque um número de 10 animais, ficaria desfalcado. Mesmo assim, em contrapartida ninguém fala dos rodeios e vaquejadas que, com o pretexto de levar as tradições sertanejas ao povo, é o verdadeiro Circo Romano. Onde os testículos dos animais são apertados até à dor total, todas as noites, para que eles pulem. A maioria destes animais nunca mais vai procriar. Repito, não sou circense de nascimento. Sou um técnico que supervisionou som, luz, eletricidade, geração de energia e águas dançantes durante uma década. Dentro do circo aprendi a respeitar a diversidade humana, pela sua itinerância. Não se pode acusar uma classe inteira, de maltratar os animais. Isto é uma versão do macarthismo tropical. Isto é Nazismo na sua pior forma. Parabéns. Conseguiram. O Circo Orfei e muitos outros circos suspenderam seus espetáculos. Centenas de famílias ficaram sem emprego. Dezenas de animais, que viviam em circos foram seqüestrados e morreram em instalações do IBAMA e de ONGS inescrupulosas. Mas não são todas senão eu estaria sendo radical. Se eu pudesse nem comeria carne, pois tenho consciência de que, aqueles animais que chegam à minha mesa, na maioria das vezes sofreram ao ser mortos. Os animais para abate, que são vendidos para os países praticantes do Islamismo ou budismo, suas mortes são supervisionadas por imãs ou monges, que perdem perdão. Hipocrisia? Claro que não. Realidade! Nosso mundo de 6,6 bilhões de pessoas, não pode dispensar as proteínas da carne, afinal somos carnívoros. A maioria dos animais que trabalham em circos nem são da fauna brasileira, portanto não ferem leis de proteção à Fauna em extinção. A maioria dos animais que trabalham em circo, nasceram em cativeiro para esse fim. Então vamos acabar com todas as criações de animais para pesquisa, para alimentação, para confeccionar vestuário, etc. Caramba! É tão claro. Tão racional. E tão injusto. Amo o Circo e seus integrantes pela forma simples de viverem e levarem alegria onde a mídia normal nem se atreve a chegar por motivos econômicos. O Circense é um lutador. Faz parte de uma casta de idealistas que come circo, respira circo e vive circo. Tirar os animais do circo, é a mesma coisa que entrar numa casa e tirar seus animais de estimação. Tentem fazê-lo. Circos, rodeios, vaquejadas, burros levando carga, cavalos puxando charretes, zoológicos, ONGS para “proteção” e exibição de animais, tudo é válido, se houver amor pelos animais. Essa História de que os animais tem a viver no seu ambiente natural, teria que ser reavaliada desde que o primeiro animal selvagem optou por ficar perto do Homem. Sim. Porque, uma vez soltos a maioria opta em voltar. O xiitas até chamariam de “síndrome de estocolmo” Só faltava mais essa. Com se dizia na minha terra “vão cavar uma vinha”.
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