Lembram que em matéria passada, publiquei entrevista de um cientista brasileiro afirmando que o homem não tinha a capacidade de alterar o clima do mundo. Vamos reler a abertura da matéria “ Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos”.
Na mesma matéria, fiz uma observação sobre o vulcão Krakatoa que em 1883, tinha emitido gazes na atmosfera que deram a volta ao mundo e foram vistos por meus bisavós nos Açores, no meio do Atlântico, pois bem, parecia que estava profetizando o ocorrido esta semana. Na Islândia uma cratera em erupção desde quarta-feira (14) sob a geleira de Eyjafjallajoekull, está cobrindo a Europa de cinzas vulcânicas. A nuvem de cinzas tem de 6 km a 11 km, e contém pequenas partículas de enxofre, sílica e de basalto pulverizadas, Em Londres, os aeroportos de Heathrow, Stansted e Gatwick suspenderam muitos vôos programados. Mais de 4000 vôos em toda o Norte da Europa foram cancelados. As cinzas altamente abrasivas e corrosivas podem danificar motores e fuselagem dos aviões.
Um só vulcão, paralisou a Europa e não foi o Etna, ou Vesúvio na Itália, logo ali. Foi a 6 mil quilômetros ao norte. O fato teria sido apenas mais uma notícia como da explosão do Chaiten, no Chile em janeiro, ou do vulcão da Polinésia, nas ilhotas de Tonga.
A Islândia está localizada em uma região vulcânica ativa na Dorsal Média Atlântica, que começa no Ártico e bifurca-se em baixo dos Açores seguindo para o Mediterrâneo e para o Caribe. Muito bem: A divisão das placas tectônicas no Caribe é que provocaram o terremoto do Haiti. E a divisão de placas no mediterrâneo é que faz a África entrar por debaixo da Europa criando os Alpes. Onde existe divisão de placas existem vulcões. Existem mais de 600 vulcões ativos no planeta. Um caso típico são os Andes. A dorsal Américas começa com a cordilheira andina, onde já estive numa viagem costa a costa, em 1982, sai da Patagônia e vai até a América Central. Depois segue com o nome de Montanhas Rochosas até ao Canadá. Somente nestas cordilheiras, mais de dez vulcões correm risco de erupção. O Chaitén, que entrou em erupção em janeiro, Cotopaxi, o vulcão ativo mais alto do mundo. Osorno é um dos vulcões mais ativos dos Andes do sul do Chile, com 11 erupções históricas registradas entre 1575 e 1869. O Vulcão Ollagüe é um estratovulcão ativo situado na fronteira da Bolívia e Chile. O Nevado del Ruiz é um vulcão nevado, situado na Colombia. O Santa Helena, nos Estados Unidos. O Tupungato que fica localizado na fronteira entre o Chile. Todos já entraram em erupção nas últimas décadas e podem voltar à atividade. O vulcão Yellowstone é considerado um supervulcão, que poderia acabar com a civilização humana tal com a conheçemos hoje, se, com seus 40 kms de caldeira, entrasse em erupção.
Concluindo com esta análise, quem somos nós, ínfimos perto desses monstros de fogo e cinzas. Repito, o ser humano tem de rever suas atitudes; encontrar maneiras de viver com qualidade de vida, principalmente não degradando a natureza, com desmatamentos, lixo, poluição de reservas hídricas. Mas que o homem é o único responsável pelo aquecimento global é balela de aproveitadores que assim, conseguem se locupletar, como profetas do apocalipse.
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